O José Mourinho, que, como se sabe, não é muito competente, diz que num treino dele quando se chega aos quatro na peladinha estão todos a jogar hóquei em patins pelo que segue tudo para o balneário. Ontem, vimos hóquei e gostámos muito. Portugal parecia que jogava em WM, brincas na areia com a certeza que Deus Nosso Senhor estaria no seu lugar a colocar no lugar certo o resultado mais evidente - a vitória. Bem, correu mal. Porquê? Porque isto anda tudo louco: Sílvio no banco porque o Miguel tem um nome com peso na camisola; João Moutinho no banco porque Raúl Meireles já fez jogos que cheguem esta temporado (fez um, ontem - o seu primeiro); Danny a construir jogo porque o Tiago já demonstrou que não vale nenhum (basta ter visto o Mundial); Manuel Fernandes a trinco - pouco pesado, como se nota - porque com Pepe e Pedro Mendes lesionados não há mais ninguém para número 6; Quaresma - que fez um jogo fantástico como se previa, depois das exibições que tem feito na Turquia - a única sorte e por causa do azar de CR7. Como Ruben Amorim: de desnecessário para titular.
Foi bonita a festa, pá! E a selecção está muito com o povo. É que são quase tantos os convocados como os que estão na bancada, o que dá para melhores conversas do que quando são muitos milhares a ver um jogo - isso sempre torna tudo bem mais impessoal.